MARKETING E PESQUISA DE MERCADO

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BOA LEITURA!

NOVIDADES!

Prezados Amigos:

Peço desculpas pela demora na publicação da segunda parte da "História da Pesquisa de Mercado".

Estava aguardando a confirmação de novidades que se concretizou!

Nos próximos dias estarei concluindo a continuação do artigo e trazendo pra vocês boas novas!

Aguardem.....

A HISTÓRIA DA PESQUISA DE MERCADO

A INTRODUÇÃO PARA ESTE ARTIGO - ONDE EXPOMOS SUA ESTRUTURA ESTÁ LOGO ABAIXO. ELE SERÁ COMPOSTO POR: DUAS POSTAGENS DE INTRODUÇÃO HISTÓRICA
E MAIS CINCO ARTIGOS DE PRÁTICA
_________________________________
Olá amigos!

Espero que o Natal tenha sido de muita Paz e Confraternização, desejando a todos um 2008 muito especial: pleno de informações úteis e, conseqüentemente, realizações!

Após um breve período de descanso, voltamos às publicações. E, conforme o esperado, vamos iniciar o ano com a

HISTÓRIA DA PESQUISA DE MERCADO - PARTE I

ANTES DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


Este artigo me deu duas satisfações: além de trazer pra vocês um pouco da história da Pesquisa de Mercado, a oportunidade de rever e conversar com colegas de profissão que há muito não via, pessoas queridas com quem tive o prazer de conviver ao longo de todos esses anos e, quer por um motivo ou outro, principalmente pelas atribulações do dia-a-dia, nos afastamos um pouco, mas que vivem eternizadas na mente e no coração.

Todos contribuíram muito, ajudando a rememorar fatos e datas, nomes e "causos"... muitos "causos"! rsss

Ao mesmo tempo, causou preocupação. Pela quantidade de informações, se eu não sintetizá-las de maneira objetiva, o artigo corre o risco de se transformar num papiro de 48 quilômetros!

Como dissemos nos prolegômenos - publicado nos últimos dias do finado 2007, planejei a matéria em 5 artigos. Mas, pelo jeito, somente esta introdutória histórica necessitará de duas partes - no mínimo - se não surgir, conforme o passar da carruagem - algum outro fato que mereça ser relatado!

Vamos, portanto, viajar por dois períodos distintos: antes e após a Segunda Guerra Mundial. Por quê?

Até a Segunda Guerra a pesquisa era exclusividade dos países anglo-saxões e, dali, aos Estados Unidos.

Igualmente aos tempos pré-Revolução Industrial, quando o artesão conhecia pessoalmente seus clientes. Claro que com o mercado de massa, pós-Guerra, isso é impossível. Lendo Max Adler, principalmente seu livro "A moderna Pesquisa de Mercado", aprendemos essa lição soberbamente. Aliás, vale lembrar, foi ele que nos trouxe a máxima: "A má Pesquisa de Mercado é pior que não fazer pesquisa nenhuma".

Após a Segunda Guerra Mundial, o fator preponderante para a expansão da Pesquisa de Mercado em larga escala foi o fenômeno chamado pelos sociólogos de "Revolução Silenciosa". Pode-se observar um nivelamento da pirâmide das receitas pessoais - principalmente a receita da classe trabalhadora - propiciando um crescimento no consumo de bens que até então eram considerados de luxo e, por isso, pouco alcançados.

Tamanha é a quantidade de fatos e datas a citar em cada um daqueles dois períodos, que corro o risco de, no caso de omissão de algo importante, deixar a postagem capenga, causando um lapso imperdoável.

Procurando por onde principiar a história da pesquisa, pesquisei.

Nem mesmo Batman & Robin chegavam às várias conclusões sem consultar o bat-computador na bat-caverna! E isto é elementar, meu caro leitor! rsss Foi quando percebi a grande dificuldade inicial.

Principiando, acho razoável dizer que a palavra "pesquisa" vem do latim perquirere - "procura cuidadosa".

Cronologicamente, várias são as datas importantes para o nascimento da Pesquisa de Mercado, claro, dependendo do enfoque. Nenhuma criança na história teve tantos nascimentos como a Pesquisa de Mercado!

Imaginem que, ao navegar o site da ESOMAR, encontrei uma publicação (que ainda não li) fazendo referência a 210 anos de história - citando, em um resumo lá apresentado, o reverendo inglês Thomas Malthus - levando-nos ao final do século XVIII. Além de nos fazer recordar o "caso das Batatas Irlandesas", lembra-nos o Princípio da População - crescimento em proporção geométrica - e a alimentação apenas aritmeticamente. No seu livro "A Era da Incerteza", Galbraith sentencia: "graças a Malthus e a Ricardo a economia se transformou numa ciência triste e melancólica". Graças! que a Pesquisa de Mercado ficou longe desses adjetivos!

Mais além, e para antes da era medieval, nos levou Alex Periscinoto ao recordar que a primeira a bem usar as engenhosidades do marketing e da Pesquisa de Mercado foi a igreja católica. Para não ser repetitivo, leiam na postagem
O Marketing Não Veio de Marte - Parte III.

Ou seja, a pesquisa é tão antiga quanto a mais antiga das profissões! Fiquei de certa forma receoso em fazer referência a isso. Mas, ai está. Mesmo correndo o risco de receber críticas ou das "meninas" injustamente envolvidas nesta comparação, ou, mesmo dos colegas de profissão, por motivos idem! De qualquer maneira, estou na fogueira! rsss

E por ser tão antiga quanto, devemos lembrar: a "pesquisa" é sinônimo de informação. Tal qual ela é inerente ao ser humano - desde sua criação. Já a "Pesquisa de Mercado" é inerente ao capitalismo!

Parafraseando Periscinoto, e continuando com sua comparação religiosa, vamos até o início bíblico da humanidade. Como a cobra teve acesso à informação sobre a árvore do bem e do mal? Sem dizer que usou, ardilosamente, das técnicas do marketing para convencer Eva a comer a maçã. Ela, com certeza usou de pesquisa.

Da mesma forma, antes do dilúvio, Noé teve acesso à informação privilegiada que o levou a construir sua famosa arca e, desta maneira, salvar a si, sua família e, para o regozijo do Ibama e do GreenPeace, todo o futuro da nossa, hoje ameaçada, fauna.

Portanto, a pesquisa - mesmo a mais inerente ao ser humano que é a observacional, é de extrema importância, inclusive para a sobrevivência e o bom ordenamento das coisas. A informação é, indiscutivelmente, a matéria-prima da arte de viver. O uso correto dela é quintessencial para se viver bem.

Vamos, também, relembrar Moisés. Era um homem que tanto observou seu povo, como vivenciado, antes, a vida faraônica - pois fora adotado pela filha do Faraó. Como poderia ele, sem ter "pesquisado" seu tempo, e sua gente, e outras castas, e os vários costumes - chegar à lei máxima dos "10 Mandamentos"? Mais tarde, ampliada a lei mosaica para mais de 600 ordenanças - absolutamente necessária à época para impor uma conduta apropriada aos costumes, estabelecendo limites ao homem, promovendo, assim, harmonia. Alguém que não tivesse pesquisado, pensado e concluído um "relatório final" poderia ter tido esse "insight"???

Ele fez o que, hoje em dia, se deveria fazer com a Pesquisa de Mercado: modificar o comportamento do seu "consumidor" - mediante a observação, captação de informação e tendo em vista um objetivo muito bem definido. E foi sábio usando essas informações para modificar, também, seu próprio comportamento. Esse último, o mais difícil.

Todos lemos e aprendemos sobre o Censo - talvez, uma das formas mais antigas de pesquisa, embora o seguinte fato e sua data sejam controvertidos. Lembremos: pouco antes do nascimento de Jesus, o imperador Augusto Cesar decretou um recenseamento na Palestina, sob a orientação de Quirino, governador da Síria. Os judeus deveriam ser recenseados em suas cidades natais. José, que morava com Maria em Nazaré, era natural de Belém, sendo obrigado a uma viagem que duraria 5 dias. Esperava, com essa pesquisa, "achar" o messias.

'Tá certo. Vamos usar, da mesma forma, um exemplo mais profano para aqueles que não desejam se basear na história bíblica: Darwin. Este notável britânico que no séc. XIX, a bordo do Beagle, viajou pelos mares, como se fossem verdadeiros "clusters" (termo usado para "conjunto de quarteirões" na pesquisa probabilística) para a realização da sua grande pesquisa, cujo soberbo relatório todos conhecemos: a teoria da evolução.

Sem falar nos fenícios, Marco Polo, os espanhóis... Todos faziam pesquisas e estudos para realizar suas mercancias e negócios, explorar o Novo Mundo e desbravar com vantagens competitivas o então desconhecido.


Agora, porém, vamos convergir para tempos mais modernos e nos concentrar no nascimento da Pesquisa de Mercado como hoje a vemos: com forte intuito comercial, sem, contudo, tirar sua essência e importância no âmbito social.


A Pesquisa de Mercado como atividade organizada começou no início do séc. XX, embora algumas fontes apontem a agência N.W. Ayer & Son responsável pela primeira pesquisa documentada para fins comerciais, realizada para Nichols-Shepard Co. um fabricante de máquinas de debulhar - uma análise da produção de grãos - lá pelos idos do séc. XIX. Vários anos depois, criou, também, o slogan "A Diamond is Forever" - que nos remete mais aos filmes de 007 que à De Beers!

Em 1911, Charles Collidge Parlin geria a Divisão de Pesquisa Comercial do Depto. de Propaganda da Cia. Editora Curtis. Seu primeiro trabalho foi sobre implementos agrícolas, seguido de interessantes estudos sobre hábitos e atitudes de compra de clientes de lojas de departamento e dos problemas de marketing da indústria automobilística. Interessante observar que a Pesquisa de Mercado teve esse seu início pelas mãos de um homem que nunca cursou uma faculdade.

Neste mesmo ano a Kellogg's realizou uma pesquisa via correios para determinar quais revistas eram lidas por diferentes pessoas.

Alguns anos depois, em 1915, a United States Rubber Company contrata o Dr. Paul H. Nystron para chefiar seu programa de pesquisa comercial. Em 1917 a Swift & Company organizou seu departamento de pesquisa comercial, chamando L.D. Weld, da Universidade Yale, para dirigi-lo.

Dois anos após, em 1919, temos publicado o que se pode considerar o primeiro livro didático de Pesquisa de Mercado: "Commercial Research - an outline of working principles" - por C.S. Duncan.

Em 1921, Percival White publicou "Market Analysis", enorme sucesso reeditado inúmeras vezes.

É preciso frisar que, no início do século XX, porém, a maioria das pesquisas realizadas era sobre recenseamento e estatísticas sobre mercados potenciais.

No ano de 1923 surge a Nielsen, chegando ao Brasil somente em 1970.

O governo federal americano começou a se interessar por pesquisa de distribuição, conduzindo o primeiro censo sobre isso em 1929. Lembramos que este foi um fatídico ano, quando se inicia o período conhecido como a "Grande Depressão". O consumo diminui, as verbas das empresas são cortadas e o cenário se torna delicado para o mercado de publicidade, urgindo melhorar sua eficácia. Voltam-se, portanto, para a Pesquisa de Mercado, notadamente as de atitudes e preferências do consumidor.

Logo, na década de 20 foram projetados questionários e levantamentos, reconhecendo-se, contudo, os problemas de elaboração dos projetos e a influência dos entrevistadores. Aí apareceram em campo os psicólogos.

Na década seguinte, os anos 30 foram marcados pela grande preocupação com amostragem. Os estudos quantitativos começaram a ganhar cada vez mais força, exigindo maior rigor e precisão, surgindo no cenário os estatísticos para elaboração de melhores técnicas. No final desta década, vários livros haviam sido publicados, indicando que a Pesquisa de Mercado foi ganhando maior credibilidade no meio acadêmico.

Próprio observar que, por muitos e muitos anos, os métodos de pesquisa e as estatísticas a ela aplicadas eram guardados como verdadeiros segredos, mais protegidos do que as práticas, técnicas e os recônditos conhecimentos dos alquimistas! Isso está lá, escrito no prefácio do livro daquele que considero um mestre na difusão das técnicas e "segredos" da Pesquisa de Mercado e estatística: o italiano Guglielmo Tagliacarne.

Em 1933, Alfred P. Sloan - então presidente da General Motors Corporation, disse: "A empresa moderna, com suas operações em larga escala, tende a criar um abismo entre o freguês e os responsáveis pelo destino de uma instituição. Não podemos mais depender de contatos casuais e impressões pessoais - nossa empresa é muito grande, nossas operações são em larga escala."

Nos meados dessa década, em 1935, George Gallup, que trabalhava na agência de publicidade Young & Rubicam, abre sua própria empresa de pesquisa de opinião. Outro nome que é, quase, sinônimo de Pesquisa de Mercado, assim como "Gillette" está pra lâmina de barbear!

Um fato que não poderia deixar de ser contado: Em 1936, foi realizada a prévia eleitoral, conduzida pelo "Literary Digest". O que pode ser considerado um dos maiores fiascos da história da pesquisa, chamando a atenção para a importância da amostragem.

O "Literary Digest" enviou pelo correio mais de dez milhões de cédulas de votação, recebendo um retorno de mais de dois milhões de pessoas, prevendo a vitória de Landon sobre Roosevelt. Errou feio! Com uma margem de erro de 20%!

George Gallup com seu American Institute of Public Opinion, desafiara os dados do Digest, realizando sua própria pesquisa com apenas 3.000 entrevistas. Após as eleições, os dados de Gallup estavam exatamente iguais aos resultados finais das urnas! O que aconteceu de errado com os do Digest? Percebeu-se depois que a maioria das cédulas era de eleitores cujos endereços foram retirados da lista telefônica e dos registros de possuidores de automóvel - claro, de maior poder aquisitivo e mais bem colocados socialmente, logo, republicanos.

Em 1937 foi criada a AMA - American Marketing Association, junção da NAMT - National Association of Marketing Teachers e AMS - American Marketing Society.

No final da década, observamos um personagem que se pode chamar de a história viva da Pesquisa de Mercado no Brasil - natural de Bebedouro - estado de São Paulo - o Prof. Octávio da Costa Eduardo - estudante de direito e da Escola de Sociologia Política, aprendia métodos de pesquisa - sendo atraído pela pesquisa de opinião desde o início da sua atuação profissional, conseguia um estágio no Depto. de Cultura da Prefeitura Municipal - Divisão de Documentação Social e Estatística - imaginem, na época chefiado por Mário de Andrade.

Foi contratado como pesquisador em 1938 para fazer tomadas de preços alimentícios em feiras livres, empórios e quitandas! Lembrando que os supermercados em São Paulo somente surgiriam no fim da década de 40.

Em 1940 chegava ao Brasil o pesquisador americano Lloyd Free que realizou um estudo para saber como reagiria a população brasileira com a eventual entrada dos Estados Unidos na guerra e como se posicionaria em relação aos países do Eixo e outros de formação democrática como a Inglaterra e França. Foi nesta pesquisa, diz Dr. Octávio, que adquiriu sua experiência de campo. E podemos considerá-la como a primeira pesquisa realizada no Brasil.

Em 1948, apresentado a Elmo Wilson, diretor de uma empresa de pesquisa americana, dirigiu estudos para Esso, sobre posicionamento do povo brasileiro em relação à exploração do petróleo, entrada do capital estrangeiro neste setor e outras variáveis.

Portanto, nos anos 40 a Pesquisa de Mercado ainda era uma atividade muito pequena, principalmente no Brasil. Com algumas exceções como Colgate, Kolynos e Gessy Lever - era ainda um bicho desconhecido para a maioria das empresas. Mas, nesta década o Ibope já oferecia o índice de audiência das rádios de São Paulo, uma vez que a televisão somente chegaria ao Brasil em 1950...

Dr. Octávio fundou em 1955 um dos mais antigos institutos de Pesquisa de Mercado no Brasil: Inese - Instituto Nacional de Estudos Sociais e Econômicos. Na época, existindo somente o Ibope - fundado em 1942, e o departamento de Pesquisa de Mercado da Mcann Erickson.

No Inese, tive a honra de, ainda moleque, iniciar minha carreira em marketing e Pesquisa de Mercado, no início dos anos 70, quando o Inese ainda era na Rua Quintino Bocaiúva, no centro de São Paulo. Lembro que minha primeira pesquisa foi para a antiga CTB - Companhia Telefônica Brasileira - que estudava a expansão da rede telefônica em São Paulo - a preparação para o surgimento da Telesp.

Pelo Inese passaram notáveis entre analistas e outros profissionais de pesquisa - dos quais, sinceramente, me excluo - por não ser nada notável: Paul Singer, Juarez Brandão Lopes, Rodolfo Azzi, Pergentino Mendes de Almeida e tantos outros - este último, fundador da LPM em 1969.

Falando ainda de 1948, neste ano a subcomissão para estudos dos mercados da Comissão de Distribuição da Câmara de Comércio Internacional de Paris dava a seguinte definição para a Pesquisa de Mercado:

"O estudo de mercado é o estudo dos problemas relativos à transferência e à vendas de bens e serviços do produtor ao consumidor, e compreende as conexões e relações entre a produção e o consumo, a fabricação de produtos, sua distribuição e venda no atacado e varejo, juntamente com os seus aspectos financeiros. O estudo consiste, especialmente, em coletar, analisar e interpretar as informações disponíveis (relatório de empresas, estatísticas oficiais, etc.) como também coletar, analisar e interpretar elementos censitários da distribuição, elementos das pesquisas sobre consumo, examinar a contabilidade das empresas comerciais, etc."

Mas, 'peraí! Já estamos falando de um período pós-Segunda Guerra Mundial. E isto é coisa para a postagem seguinte.

Até lá!

Ufa....

A Historia da Pesquisa de Mercado

INTRODUÇÃO

Pesquisa de mercado - do inicio ao fim

Outro dia escrevi um artigo que, embora muito superficialmente, nos levava a pensar os vários "pedacinhos" do marketing. Não nos restringindo a pensá-lo como um substantivo ou adjetivo ligado a uma única coisa ou ação.

Não sei se consegui ser claro. É muito difícil você falar de um assunto quando seu público é tão variado - desde aqueles que são especialistas no assunto - até àqueles que esperam ouvir os primórdios da coisa.

Nessas situações você sempre perde: ou peca pela primariedade da exposição ou se perde pelos intermináveis caminhos da técnica.

Assim, peço desculpas aos companheiros cansados de ouvir a mesma historinha e, mais ainda, àqueles que procuram pela essência inicial da idéia - e que, para estes, falto com a objetividade ou clareza.

Mas, esperando a complacência de todos, vamos falar de Pesquisa de Mercado.

O assunto é muito extenso, não pretendemos em um só curto artigo sintetizá-lo para aqueles que procuram os preâmbulos e, ao mesmo tempo, não passar vergonha com os companheiros de profissão que esperam ouvir algo diferente do que sempre foi dito.

Por isso, vamos falar da História da Pesquisa de Mercado e sua aplicação prática em 5 publicações / postagens.

Porém, para melhor entendimento, vamos saber o que virá em cada um dos artigos:


Parte I - Introdução - A História da Pesquisa de Mercado


Como introdução, valerá a pena ver como a Pesquisa de Mercado foi "inventada", como nasceu, como se desenvolveu e como sobrevive nos dias atuais.
  • Os Primórdios
  • Os "Bandeirantes" da Pesquisa de Mercado
  • Seu Desenvolvimento até os Tempos Modernos

Parte II - Primeiro as Primeiras Coisas


Muito importante é o início. Pode parecer óbvio, mas a maioria se perde no início. Não sabendo o que se quer, não saberemos que resposta obter ou onde chegar. Se não temos um bom início, com certeza não teremos um bom final!

Acreditem, vou falar uma coisa por larga experiência com empresas de todos os portes - não importando se pequena, média ou grande - os mini-hemisférios sempre predominam.

Você sempre vai se ver às voltas com as grandes áreas de gerenciamento da empresa. O homem de marketing que tiver a pretensão de que o "marketing" pode fazer ou sonhar em fazer coisas sem o "entrosamento" com outras áreas da empresa está fadado ao fracasso.

A produção - área industrial, a administração geral com seus vários enfoques, a área financeira e a mais melindrosa de todas, a diretoria - em suma: o dono - o "boss".

Muitas vezes ficamos presos às questões políticas com a administração central.

Ficamos, também, acorrentados às verbas - orçamentos e realidade de caixa para investimento.

Não ficamos totalmente livres para nos mover perante a visão produtiva (production oriented) - matéria-prima pra diversificação, plant-layout da fábrica... Etc.

Sem falar na estrutura de vendas que, em muitas empresas, se confunde com o próprio marketing - vivendo como irmãos xifópagos.

Portanto, de extrema importância, antes de mais nada, é o Planejamento. Ele deve ter uma contemplação abrangente dos vários interesses da empresa e seus produtos. Da sua missão no mercado. Da sua trajetória. Dos seus grandes objetivos de desenvolvimento. Do seu core business - sem deixar de procurar por novas alternativas. Das necessidades de se adaptar às novas realidades. E, também, da sua auto-sustentação no mercado.

E o principal para o bom planejamento: traçar uma excelente fotogrametria do cenário como um todo.
  • O que vem a ser a Pesquisa de Mercado

  • Aspectos Estratégicos da Pesquisa
  • Quando se pensa nela - quando se precisa
  • Como ordenar as idéias e necessidades
  • Como elaborar um plano inicial
  • Por onde começar
  • A filtragem da necessidade
  • O que preciso?
  • O que quero saber?
  • Como colocar de maneira clara as minhas dúvidas?
  • Como obter de maneira objetiva essas respostas?
  • O planejamento da Pesquisa
  • As idéias iniciais
  • O brainstorming - revendo o óbvio
  • Benchmarking - referencial
  • A corroboração ou modificação dos objetivos
  • Os parceiros
  • As vantagens e desvantagens da pesquisa
  • Dados primários e secundários
  • A análise tridimensional
  • O que eu quero / o que eu penso?
  • O que todos desejam que seja feito?
  • O que realmente tem que se feito?
  • O escopo da pesquisa

Parte III - As Várias Técnicas e Tipos de Pesquisa


Como costumo dizer: não existe uma "receitinha de bolo" padrão universal que sirva pra tudo.

Após o Planejamento, devemos escolher a maneira mais objetiva para realizar a Pesquisa de Mercado.

Entre as mais variadas técnicas, sempre existe aquela que melhores resultados pode trazer, simplificando sua efetivação.

Vários fatores se apresentam como determinantes para a escolha: tempo, disponibilidade de caixa, acesso às fontes de informações e aos respondentes da pesquisa, limitações logísticas ou táticas.
  • Amostra
  • Pesquisa Quantitativa
  • Pesquisa Qualitativa
  • Metodologias
  • Abrangências especiais
  • Questionários e Roteiros


Parte IV - Aspectos Logísticos e Táticos da Pesquisa



Como na guerra não devemos esquecer os aspectos logísticos e táticos.

Devemos saber de antemão o que usaremos e como nos moveremos para realizar a pesquisa.
  • Equipe - Parceiros na Pesquisa de Mercado
  • Campo - sua realização e controle
  • Tabulação


Parte V - Aplicações Práticas dos Resultados

Uma vez terminada a Pesquisa, se inicia a prática.

Sem sabermos analisar e aplicar seus resultados, ela só valerá para gastar dinheiro e tempo.
  • Análise
  • Apresentação dos Dados e Informações
  • Relatório da Pesquisa de Mercado
  • Implementação
  • Controle Contínuo
Convidamos você a acompanhar todos os artigos. E a opinar sobre eles. Muitas vezes, pelos comentários e opiniões recebidas, melhores idéias aparecem!

A primeira parte será postada nestes dias.

Até lá.

ENDOMARKETING - "Lista Suja"

"Lista suja" do Ministério do Trabalho tem 189 empregadores

Lembram-se quando falamos no ENDOMARKETING? Da importância de respeitarmos os funcionários - nosso público interno, transformando-os em verdadeiros parceiros para o sucesso? Pois é...

A nóticia publicada estes dias sobre a "lista suja" do Min. do Trabalho mostra uma verdadeira vergonha! O que podemos chamar de: o melhor ANTIMARKETING para a empresa. Sem necessitar de outros comentários - pois a notícia, de per si, diz tudo.

Percebam, obviamente, que a maioria são empresas ou propriedades rurais - onde se concentra a maioria da exploração - e a mais covarde - pois envolve um povo simples e de pouca cultura.

Como consumidores, deveriamos ter esses nomes na nossa própria lista negra e jamais comprar ou consumir produtos dos envolvidos não importando em que fase da produção eles estejam envolvidos ou se fornecedores de matéria-prima.

Outro artigo enfocando o ENDOMARKETING já está sendo escrito e, em breve, o publicaremos.

- "A "lista suja" que contém empresas e pessoas físicas acusadas de submeter trabalhadores a condições degradantes, inclui 189 empregadores - mostrando onde ainda se pratica trabalho escravo no País.

Treze nomes foram adicionados à lista anterior, que tinha 192 registros. Sete empregadores foram retirados da relação, por terem cumprido as exigências do Ministério do Trabalho e nove por terem conseguido liminares na Justiça.

O nome do infrator só entra para a lista depois de concluído processo administrativo instaurado após fiscalização.

Os empregadores listados ficam impedidos de obter empréstimos em bancos oficiais do governo e de ter acesso a recursos de fundos públicos.

De 1995 até hoje, mais de 26 mil trabalhadores foram resgatados da escravidão pelos grupos móveis de fiscalização do governo federal."

A lista pode ser consultada em:

http://www.mte.gov.br/trab_escravo/lista_20071212.pdf

A Sopa da Vovó - Amostragem

Amostragem

Recebi um e-mail esses dias do Julio que é microempresário e tem algumas dúvidas sobre uma pesquisa de mercado que pretende realizar. Alguns fatos no artigo anterior deixaram nosso amigo com "a pulga atrás da orelha"! rsss

Agradeço a ele os comentários e respondi com algumas observações e conselhos. Tentarei aqui resumir....

Vou me aventurar a não ser muito técnico, mas não poderia totalmente deixar de citar a estatística.

Vamos por partes.

Qualquer pesquisa necessita ser aplicada a um determinado número de pessoas para que se possa responder com exatidão a uma pergunta para a qual não tenhamos resposta ou, pior, tenhamos várias dúvidas.

Para isso, as pessoas que responderão a esta pesquisa precisam, obviamente, representar a totalidade do universo. Usamos várias técnicas de amostragem para isso.

Amostragem - é, pois, uma representação em miniatura do todo (universo).

Vale o clássico exemplo da sopa da vovó - que delícia e que saudades! rssss

Para saber se a sopa está bem temperada e ou se falta sal, a vovó tira uma colherada e prova. Se ela tivesse que tomar a sopa toda pra chegar a conclusão - se está ou não bem temperada - com certeza, o gostinho daquela sopa quentinha nunca estaria nas nossas memórias! rsss

A colherada que ela provou - e pelo fato da sopa estar bem misturada no caldeirão - é um "retrato" exato de um todo. Se tiver salgada na colher - com certeza o caldeirão todo também estará. E, claro, vice-versa. Assim, ela poderá corrigir o sabor.

Vamos supor que eu esteja fabricando uma sopa industrial - daquelas que vêm em saquinhos.

Minha dúvida é saber se meu técnico e/ou nutricionista equilibrou bem a quantidade de sal - isso é muito importante para que as vendas desta minha sopa tenham sucesso no mercado, agradando a maioria dos paladares. Sim, é dífícil, por que unanimidade quase não existe em se tratando de marketing. Sempre tem gente que procura algo mais, uma "coisinha" diferente.

Se eu fizer uma pesquisa para que possa obter respostas e orientação, vou ter que - primeiro - entrevistar quem compra e toma sopa. Se os entrevistados não se enquadrarem nesta premissa, minha amostra não vai ser representativa do universo de "tomadores de sopa".

Pra complicar, as pessoas que tomam sopa têm os mais diferenciados perfis: mulheres, homens, crianças, mais novos, mais velhos, de maior poder aquisitivo, mais humildes, querem uma comidinha rápida, fazem regime..... Etc. e tal. Mas, não vamos complicar, teremos em outras postagens oportunidade de voltar sempre ao assunto....

Vamos supor que apliquei 1.000 questionários e fiz essas pessoas provarem a sopa. Perguntei: "Como está o sabor ou o tempero de sal?" Qual a pior coisa que pode acontecer????

500 responderem está "sem sal". E, os outros 500 responderem está "salgado"! Porquê???

Você diminuiria a quantidade de sal na sua sopa ou aumentaria? Se aumentar vai desagradar mais ainda aqueles 50% que acharam salgada. Se diminuir vai se afastar mais ainda daqueles que a acharam sem sal... De qualquer maneira você perderá 50% do seu potencial total de vendas.

Se o resultado tivesse sido bem diferente - vamos supor somente 10% acharam "sem sal" e 90% dissessem "salgada" - seria mais confortável pra você diminuir a quantidade de sal na sopa. O pior que poderia acontecer, neste caso, seria perder somente 10% dos potenciais compradores.

Para simplificar o que com mais detalhes expliquei por e-mail ao Júlio: vamos supor que o erro desejado por você em % seja 2% (coeficiente de confiança de 95,5% - 2 sigma)

- gente sinceras desculpas - mas, se eu entrar em detalhes pra explicar tudo aqui vou ter de usar 20 páginas!! - (vários sites da Internet podem ser pesquisados para saber um pouquinho mais sobre isso) - assim que tiver um tempinho voltarei a abordar a Curva Normal e outras coisitas.... Desde que haja paciência: minha e de vocês! rsss

resumindo: os resultados podem ser 2: "sem sal" ou "salgada".

Se o resultado para "salgada" fosse 90% - com a margem de erro de 2% - e tendo aplicado 1.000 questionários, estou na minha margem de erro de 2%.

Se o resultado para "salgada" fosse somente 1% - mesmo que minha amostra tivesse sido de apenas 100 questionários / respondentes ainda estaria na minha margem de erro desejada - ou seja, teria investido menos dinheiro na pesquisa e o tempo de execução teria sido substancialmente mais curto.

Continuando com esse exemplo: se eu tivesse aplicado, por economia ou restrição de tempo somente 100 questionários e tivesse obtido: 50% "salgada" e 50% "sem sal"????

Eu estaria com uma margem de erro bem distante da desejada: 10%! Ou me conformo e assumo alguns riscos - o que não faz sentido - ou parto pra uma nova pesquisa - levando em consideração estes resultados - e objetivando um erro menor ou eliminar vieses.

Muito bem. Quer dizer, muito bem, não! Sei que isso pode parecer aramaico pra alguns! rsss

Lembro que quando me iniciei - há muitos anos!! rsss - por esses meandros, meu cérebro quase derreteu - virando a própria sopa! rsss

Levando em conta, porém, alguns aspectos particulares das necessidades do Júlio - que aqui não posso abrir por se tratar de um detalhe específico do negócio dele - e agradeço a confiança! - dei a ele um conselho.

Em se tratando de um produto de consumo industrial - esqueça as estatísticas acima abordadas e opte por uma amostra intencional. Sim, isso mesmo.

Como ele está de uma certa maneira segmentado - voltado para uma determinada faixa de consumo - faça o seguinte:

Elabore uma lista com os principais consumidores do seu produto. Mesmo sem muitos dados nas mãos, faça um ranking - deixando aqueles que sabidamente são os principais compradores em primeiro lugar.

Leve em conta o dead-line - ou seja, para quando você precisa dos resultados - e entreviste em profundidade os principais consumidores.

Exemplo: se eu estivesse falando de "tinta automotiva" e conseguisse entrevistar qualitativamente a VW, Fiat e GM - com 3 entrevistas eu mataria qualquer charada!!!! Percebeu?....

Muitas vezes se encontram técnicas disponíveis que se enquadram melhor no objetivo - dependendo de uma análise do cenário como um todo. Infelizmente, poderia citar muitos exemplos, mas não temos mais espaço aqui. E mesmo porque não existe uma "receitinha de bolo" ou de "sopa" que valha para todos os casos.

A experiência do Consultor de Marketing / Pesquisador é fundamental para esse aconselhamento.

Somente aquele que vivenciou vários casos e exemplos através dos anos - tendo, conseqüentemente, vivido boas e más experiências se debatendo com o inusitado ou o inesperado - pode ter uma "terceira" visão. Por isso aconselho: se não puder ou não querer consultar um especialista da área, mesmo que for com um amigo de confiança: troque idéias e impressões.

Nada pior do que o "feeling" próprio ou achar que se está fazendo a coisa certa - levando em conta somente sua experiência ou visão do negócio.

Acredite: já vi casos em que o porteiro da empresa teve a melhor resposta pra resolver uma questão. Enquanto toda a diretoria se debatia com teorias....

E, ademais, o óbvio pode estar bem debaixo do nariz! Não enxergamos porque somente procuramos muito longe.

É isso.

Grande abraço a todos. Muito sucesso ao Júlio. E Feliz Natal!!

Hô, hô, Hô.... rsss

PESQUISA DE MERCADO E ÉTICA

PESQUISA DE MERCADO E ÉTICA - AMOSTRAGEM

ÉTICA - muito discutida - não somente aplicada na Pesquisa de Mercado e Marketing, mas em todos os assuntos do nosso dia-a-dia. Quanto a isso não temos dúvida. Onde ela é mais importante? Em tudo.

Todos "sentimos" a importância da credibilidade - seja da imagem empresarial, do conteúdo das mensagens publicitárias, da maneira honesta de se atuar no mercado, e, principalmente, da nossa própria.

Para não complicar a coisa, lembro que um mestre professava: se você precisa de explicações para entender a ética, você não a tem. Ou pelo menos não a percebe. Por que ética é uma questão de juízo (creio no sentido de razão).

O perigo está na parte: você não a percebe! Ou seja, você é ético, mas inocentemente se deixa levar por coisas que, ou por sua percepção ou sua inocência, não chegam a você. Isto é o mais perigoso - estrategicamente falando.

Dai a importância do BENCHMARKING - que voltaremos a falar nas seguintes postagens. No fundo quer dizer: TENHA UM REFERENCIAL!

Mas. vamos deixar as divagações de lado e citar exemplos práticos.

Uma das aulas que mais me recordo dos tempos de acadêmico, não incutiu muitos malabares da estatísticas.... Mas, me despertou pra perceber as coisas que não são percebidas. Isso é muito importante. E muito difícil...

O professor, naquele dia, dividiu a classe em duas turmas - ele adorava isso - e fazia com um sorriso nos lábios quase beirando o desvario! - ('fessor - se ler isso - releve por favor!!! rsss)

Em tom sempre muito solene e sério distribuiu o trabalho para os da direita e para os da esquerda (sem conotações políticas! rssss).

Disse com voz gutural: "não quero que vocês manipulem a verdade ou a mentira sobre estatísticas. Quero um veredicto sobranceiro sobre todas as coisas."

Todos rimos quando do fundo da sala o Paulão grunhiu: "vichiiii.... do jeito que ele falou a prova vai ser...." - por respeito a vocês não complemento a frase dele! rsss

Naquele tom formal que lhe era peculiar - sempre usava um paletó xadrez muito clássico, gravata fina que não combinava "naquela moda", começou a explicar a prova. Seu jeito antigo, porém, trazia a certeza de quem havia vivido muito e, conseqüentemente, sabia muito.

Expôs o problema:

Para cada turma temos a mesma coisa. Uma amostragem aplicada a quinhentos respondentes com uma simples pergunta dicotômica (duas respostas): "você é a favor ou contra o aborto?".

Entregava, então, às duas turmas (da esquerda e da direita) alguns papéis e tabelas - na realidade a tabulação de dados e o relatório final. Fazia acompanhar todos os questionários respondidos para que se verificasse o acurado no relatório.

Pedia: "quero que vocês ratifiquem ou não os resultados que estão expostos no relatório. Se não - explicitem as razões de maneira clara e objetiva."

Não preciso descrever o silêncio que se fez na sala... Até o Paulão gelou!...Nem brincou - como era de costume.

As duas turmas começaram a trabalhar com toda aquela parafernália pesquisofóbica!!!

No final, perceberam que a coisa era muito simples. Os resultados estavam de acordo com o exposto.

Foi então, chamada a turma da ESQUERDA....

Discutiram alguns aspectos interessantes - mas que aqui não vem ao caso... Disseram que corroboram o relatório que apontava 99% CONTRA o aborto. A tabulação tinha sido feito de acordo com as normas apontadas; foram todos os questionários checados, os dados reexaminados, etc....

Ai veio a turma da DIREITA:

Discutiram alguns aspectos interessantes - mas também não ao caso... Disseram que corroboram o relatório que apontava 99% A FAVOR do aborto. A tabulação tinha sido feito de acordo com as normas apontadas; foram todos os questionários checados, os dados reexaminados, etc....

O Professor deu seus parabéns às duas turmas. Sorrio. Elogiou o esforço de todos.

Mas, perguntou: vocês podem me explicar a contradição???? Se as pesquisas estão acuradas, certas, precisas, como pode 99% estarem contra o aborto na turma da ESQUERDA e 99% estarem a favor na turma da DIREITA????

A coisa era tão evidente.... Como ninguém "se tocou"?? Vocês já ouviram um silêncio sepulcral? Pois é... Dava dó! Gente olhando pra cara de outra gente pedindo um socorro... Uma resposta....

Eu só não gostava daquele sorriso no 'fessor! Naquela altura era mais do que conseguíamos ver nos desenhos animados! Era terrível.

Então ele explicou:

Vocês estão de parabéns pelo exposto individual. As duas turmas fizeram um bom trabalho. Analisaram todo material e comprovaram a veracidade de informações. As duas estão certas.

Mas, na verdade o que eu fiz:

Foram aplicados 1.000 questionários. O assunto do aborto é muito controverso. 50% são a favor e 50% são contra.

Eu simplesmente separei os 50% que são a favor (500 questionários) e dei a turma da direita - os 50% que são contra (quinhentos questionários) dei a turma da esquerda.Só troquei alguns questionários daqui pra lá pra não dar 100% em nenhuma das amostras.

Quero lembrar - disse ele - que isso é somente uma aula - e vamos discutí-la futuramente quando falarmos de ética e responsabilidade do homem de marketing. Principalmente, como o mercadólogo (ele era pomposo - leia-se: diretor ou gerente de marketing, assistente de marketing, pesquisador, etc..) deve interpretar os resultados de uma pesquisa.

Se ele não tiver uma referência - benchmarking - ele está fadado a acreditar em besteiras verdadeiras e incredibile dictu (ele adorava, também, expressões latinas)!!!!

Ufa... desculpem, mas foi difícil resumir essa....

O Marketing é feito de pedacinhos!

Obrigado, Angelo.

Você traduziu muito bem e de maneira simples a complexidade do marketing.

Valeu pela sua citação "o marketing é feito de pedacinhos"! (veja em comentários na parte III de "O Marketing não veio de marte")

É isso mesmo. Todo empresário tem que prestar muita atenção em todos os "pedacinhos" - quando falta algum é porque tem alguma coisa errada.

Voltaremos ao assunto em breve.


Forte abraço.

MMN - Marketing de Relacionamento - Marketing de Rede

O que falar do MMN?

Obrigado ao Marco Antonio pelos elogios. E algumas considerações sobre sua sugestão....

MMN - Marketing de Relacionamento - ou Marketing Multinivel - ou Marketing de Rede - são aquelas empresas que pagam comissões para quem cadastra mais compradores. Vendem a idéia de colocar outras pessoas pra trabalhar por você e gerar dinheiro fácil. Já ouvi chamarem de "pirâmides".

Os produtos são os mais variados: comésticos, vitaminas, produtos para emagrecimento, livros, potes de plástico, etc. Alguns se dizem até milagrosos, curando câncer e outras doenças.

Pesquisei na net e encontrei esse magnífico relato (embora um pouco antigo - de 2005) - e hoje em dia notícias com mais de 1 semana já são trogloditas! rsss Mas, este continua válido. Por sinal, mando meus parabéns ao Helder Barboza. Não o conheço, mas gostaria. A maneira dele escrever me agrada.

http://www.moedacorrente.com.br/wp/arquivo/sobrevivi-ao-mmn/

Acredito que o artigo deste autor resuma bem a idéia de maneira prática - mormente por se tratar da sua própria experiência com o assunto.

Acredite: essas empresas ganham muito dinheiro. Por uma simples razão - mesmo o autor referenciado no artigo acima, disse que, depois de certo tempo, ele mesmo desistiu de determinado MMN. Ora, ele pode ter desistido, mas com certeza alguns que ele incluiu no "roll" da coisa continuaram gerando vendas.

Temos, também, que considerar que pelo forte apelo publicitário destas empresas, a cada dia novos e novos membros são adicionados, mantendo, com isso, uma base bastante volumosa.

Sabemos da máxima - ganhar por escala. Por exemplo, se a cada dia 10 desistem, outros 100 estão entrando. Muitos iludidos, passando por uma verdadeira lavagem cerebral. Outros, sabedores dos riscos e vantagens do sistema.

Como bem disse o Helder, depende de você analisar, refletir, pesar os prós e contras.

Como ele, eu também não sou nem contra, nem a favor do MMN. Contudo, acredito que suas táticas e estratégias passam um "pouquinho" da conta do que é aceitável. Matraqueiam tanto sobre uma frase ou idéia que você acaba engolindo como verdade. A verborragia (logorréia) daqueles que gerem estas empresas, sem dúvida, influencia os menos avisados ou inocentes!

No fundo me pergunto: será que tomar um determinado milkshake vai me fazer emagrecer realmente?... Você acredita nisso? Agora, se na verdade este milkshake não passa de um suplemento alimentar e é vendido como "emagrecedor" - isso não é ético. Aliás, é enganador.

Deixo de almoçar e tomo o milkshake. Deixo de jantar e tomo o milkshake! Ora bolas! Preciso falar mais alguma coisa?....


Tem aquela piadinha inocente: inventaram uma pílula que mata a sede. Só tem um inconveniente... Ela tem que ser tomada com 5 copos d'água!!!!

Resumindo: se você vai ou não ganhar dinheiro com MMN - eu não sei. Mas, que eles ganharão, com certeza.

Voltamos ao assunto oportunamente....

"Marketing Pessoal" ou "Promoção Pessoal"??? Lembrei-me de Noemi Eva...

Olá!

Aquele meu amigo está se tornando um profundo estudioso de marketing! rssss

Ele leu meu artigo sobre o composto de marketing [leia artigo mais abaixo] (as 3 partes - pelo menos 1 leitor sei que tenho!) - e me mandou um e-mail....

"Você disse que marketing é uma coisa mais complexa e cheia de coisinhas com outros nomes! Ao mesmo tempo usou o termo "marketing pessoal".... Não entendi."

Ele tem razão. Mas, deveria ter observado que usei o termo "entre aspas".

O correto é usar o termo "promoção pessoal" - que é um dos compostos do marketing.

A promoção pessoal, porém, se envolve vários compostos do marketing - acho que pode ser chamado de "marketing pessoal":

Antes de mais nada que esteja claro: o produto a ser vendido é VOCÊ!

um bom merchandising: a maneira que você se apresenta no ponto de venda (amigos, reuniões, igreja, correndo no parque, etc). É necessário vestir-se de maneira que haja integração total com o público-consumidor (seus amigos, sociedade...)!

Propaganda / publicidade: a maneira como você trata os outros, como fala, como se porta, exprime suas idéias - vende ou não seus pontos de vistas e usa ou não de bons argumentos.

A maneira como usa a pesquisa de mercado a seu favor: lê jornais, revistas, assiste a documentários, telejornais, as fontes de informações. Claro - sua formação acadêmica e outros cursos de aperfeiçoamento ou extensão curricular....

Promoção na media: tão comum hoje nos fazer lembrados pelos e-mails. As ligações telefônicas em datas sociais e especiais para seu público-alvo (amigos e clientes). Comparecer a eventos e festas. Sem falar nos brindes de promoção: os pequenos presentinhos - mas, isso fazemos naturalmente de coração. Queremos que a pessoa se sinta amada e lembrada. Aos cavalheiros: cadê as flores? Tão comuns antigamente??? rsss

A aplicação do endomarketing: preciso falar alguma coisa sobre como você deve ser em casa?....

Logotipo: nada como ter um nome respeitável e de credibilidade. Sua marca registrada para sempre!

Bom, aconselho a aplicar tudo que se faz por um produto / empresa em seu próprio benefício. Valendo sempre aquela máxima: tem que ser verdadeiro!

Por falar em "marketing pessoal", lembrei-me de uma querida amiga com tive o prazer de trabalhar durante algum tempo. Ela fazia um EXCELENTE trabalho de relações públicas para o Grupo MC - durante sua morada no Brasil. Algum tempo depois o Canadá nos roubou sua presença muito querida e alegre. Ela tá morando lá.... Distante. Mas, sempre muito próxima da nossa lembrança.

Lembrei-me dela por ser o exemplo mais digno de marketing pessoal. Mulher de carácter impecável. Verdadeira. Participante. De boa vontade.

Além de ser muito inteligente, fluente em várias línguas - às vezes recebo e-mails dela com palavras em húngaro (sua terra natal)! Dá no mesmo pra minha compreensão se usasse o grego clássico!

Noemi Eva se veste muito bem. Se porta muito bem. O tipo de mulher que, onde entra, jamais passa despercebida. Apesar de toda pompa que a traduz, é uma pessoas simples. Trata todos sem distinção. Sua simpatia contagia.

Não quero fazer apologia, mas existem pessoas que merecem!

Ela publicou um livro muito bem escrito (infelizmente - por enquanto somente em inglês): "Out of Eden - Eve and the opposite sex" - uma história sobre os homens - um manual para mulheres - como diz ela.

Nele, Noemi relata passagens de sua vida e de sua convivência com vários seres humanos. Os relatos passam pelo Brasil, Canadá, África do Sul, Zimbabwe e vários outros.

Para aqueles que se interessam pelo assunto de um verdadeiro marketing pessoal, aconselho a leitura - no mínimo uma visita à página que fala dela e de seu livro:

http://www.outofedenbooks.com/

Grande beijo e saudades, Noemi!

O Marketing não veio de Marte - parte III

POR FAVOR - ESTE ARTIGO SOBRE MARKETING E PESQUISA DE MERCADO TEM 3 PARTES - PARA MAIOR COMPREENSÃO ROLE A TELA E COMECE A LER DA PARTE I OU USE O ÍNDICE - AI NO LADO DIREITO! >>> rssss
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Endomarketin e Exomarketing


Não faz sentido você se preocupar tanto para tudo dar certo - lá fora no mercado - com seu consumidor, se não preocupar-se com seu público-interno: seus funcionários. Dai o "endo" (dentro / interior).

O "exomarketing" é a concepção clássica do marketing: "exo" (fora / exterior) - aplicação de todas as ações mercadológicas possíveis para otimizar a posição do seu produto e da sua imagem empresarial.

Muitas empresas tem um eficiente departamento de vendas (vendem muito!) - mas, não aplicam toda a maestria do marketing internamente. Se aplicassem: venderiam mais. A grande máxima das religiões: tenho que começar a ser um bom cristão em casa. E dar o exemplo.

Existem aqueles que interpretam o endomarketing como fidelização dos clientes já agregados e/ou da manutenção da imagem corporativa e, exomarketing, da captação de novos clientes e e/ou otimização da imagem.

Outras, chamam de 'departamento de marketing' os que, na realidade, não passam somente de 'departamento de vendas' ou 'propaganda'.

Pra terminar: não se pode falar de marketing sem lembrar o grande publicitário e mercadólogo (eu sou marketeiro, ele mercadólogo! rsss) Alex Periscinotto.

Décadas atrás, ele teve uma tarefa difícil - falar de marketing e pesquisa de mercado para uma platéia rigorosamente refratária ao assunto: bispos, padres e freiras da igreja católica.

Periscinotto foi capaz de prender a atenção daquela platéia por 2 horas - todos eles sem sequer respirar! Vou resumir, mesmo porque se pode fartamente encontrar na internet a íntegra da palestra.

Boquiabertos os bispos, padres e freiras ouviram que foram eles (a igreja católica) que inventaram o marketing e a pesquisa de mercado - mesmo antes da era medieval:

O primeiro produto bem trabalhado para venda: a fé.

A primeira promoção: a procissão religiosa - com estandartes, roupas especiais e bandeirolas.

O primeiro veículo de comunicação: o sino - atingia 80/90% dos moradores das aldeias - funcionando melhor que os arautos - que não passavam de mala-direta mixuruca!

O primeiro display: torre da igreja - destacando-se de todos os outros telhados baixos.

O primeiro logotipo: a cruz - sem necessidade de maiores explicações.

E, pasmem! O primeiro instituto de pesquisa de mercado: o confessionário - e mais eficiente - você pode mentir pro Ibope quando responde uma pesquisa, mas não ao padre, diz ele. Sem as confissões não se conhece o "consumidor" - não se faz nenhum texto publicitário (sermão)!

Verdade! Lembrei-me do famoso fado português: "...tudo isso existe, tudo isso é fato... Tudo isso é marketing". (desculpem a piadinha infame!)

Mas, por favor, tudo tem que ser verdadeiro... Senão, esqueça! Não adianta você gastar milhões em propagandas e nas várias ações de marketing se o seu produto não é o que o consumidor espera e sua empresa não o respeita. Como dizia minha avó: nada salva um produto marca-barbante!

É como no "marketing pessoal": você se veste bem, fala bem, é (aparentemente) educado, fluente, trata bem bem as pessoas (principalmente as influentes!)... Mas, se não tiver caráter - você com o tempo perde a credibilidade.


_________________

Bem, não tenho a pretensão de esgotar o assunto nestas poucas postagens, mesmo porque seria enfadonho (um antimarketing!). E com meu amigo, troquei de assunto e, pra relaxar, iniciamos uma conversa sobre futebol... Acabamos quase brigando! rsss

Quanto ao marketing.... Continuamos a discuti-lo.

Ufa...

O Marketing não veio de Marte - parte II

Marketing Mix

Falávamos das atitudes “durante”, pois bem....

A propaganda - vital para dizer: eu existo. Divulgar seus atributos positivos, mostrar que atende (melhor que a concorrência) as necessidades e anseios daqule que compra o produto ou usa o serviço.

Uma media que tem ganho muito espaço nos nossos tempos é a Internet. Sabe aqueles banners e pop-ups que tanto nos irrita? Pois é.... Sem falar nas malas-diretas - os enfurecedores spams. Vale colocar minha posição sobre eles: antimarketing! Se você deseja que seu produto ou o nome da empresa entrem para a "lista da inquisição" do consumidor - faça isso. Muitos têm usado o termo "web-marketing" ou "net-marketing".

A publicidade - geralmente "propaganda" não-paga. Faz com que a imagem da sua empresa e do seu produto se torne consolidada no mercado. Provoca, além da propaganda, um forte "mind / recall" no consumidor (em outras palavras: lembrança presente

Os RP's (relações públicas) são especialistas em "cavar" um espaçozinho grátis nos canais de comunicação. Artigos, por exemplo, falando de uma tecnologia e citando a opinião de algum empresário, diretor, CEO, etc.

O merchandising - geralmente a maneira de você propagar / anunciar seu produto no ponto de venda (um cartaz ou layout no supermercado, por exemplo). Quando vemos uma garrafa de cerveja aparecer "sutilmente (!)" na mesa de um cenário de novela – (claro que conseguimos ler a marca no rótulo) - merchandising eletrônico!

Existe, aliás, um tipo de merchandising mais sutil, que funciona como uma propaganda disfarçada: as tais subliminares. Já ouvi falar de sessões de cinema, onde a telinha passava um quadro/fotograma tão rápido qie o espectador não tomava consciência dele, mas que alcançava um efeito desejado (ficando "lá dentro da cabeça").

Comum nas novelas, os personagens fazerem alguma citação, usar um bordão, uma simples frase que - subliminarmente - lhe conectam a um produto

Um outro exemplo muito curioso - aliás uma experimentação realizada por "não lembro/sei quem": durante a exibição de um filme, faziam com que pelos dutos do ar condicionado saísse um cheirinho gostoso de pipoca. As vendas de pipocas na saida do cinema cresceram 400%!

Outro exemplo que anda circulando pela Net: querem tanto um terceiro mandato para o atual e já reeleito presidente que muitos órgãos oficiais estão nos inundando - pobres pagadores de impostos - com o número "3". Tipo: "3 razões para... [entram com alguma coisa que não tem nadica de nada com reeleição] .... e coisas quetais.

Daí, a compreensível discussão sobre o que é ético e o que não é - no marketing e pesquisa de mercado - tendo um papel preponderante o CONAR - Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária . Aliás, ética na pesquisa de mercado será um excelente tema para futura postagem.

Não devemos confundir "merchandising eletrônico" com a comercialização na internet. Tanto é que usam corretamente o termo "e-commerce" - para comercialização e venda de produtos e/ou serviços.

Na escola aprendemos o composto de marketing / marketing mix, também conhecido como os 4P's - que engloba: Produto, Preço, Ponto de venda e Promoção.

A distribuição - é clara a percepção da sua relevância. Imagine o leite não chegar fresquinho até você (sem soda ou água oxigenada!). Ou para o vendedor, custar tanto para chegar até você que não lhe deixe lucro.

Embora a logística seja uma área que, geralmente, está mais ligada à administração, finanças, etc. ela é tão importante para o marketing que sempre deve estar presente nas diversas análises. Muito relevante em projetos de Planejamento Estratégico e Consultoria de Marketing conduzidos pelas empresas de consultoria - projetos que envolvam uma visão ampliada de escopo.

Vendas - é necessário termos uma equipe treinada e eficiente, conhecendo, não somente o produto, mas, essencialmente o comprador.

Com o advento da telefonia e, nos tempos modernos (ai! Chaplin! rss) da incrível internet, chegaram os "televendas" (passivo - espera pela ligação, ou ativo - sempre te ligam na hora da janta!). Agora, por favor, não chamem de "telemarketing" - já deu pra perceber que é impossível realizar por telefone todas aquelas ações que definem o marketing!

Lembro-me que nos anos 70/80 já comecei a usar os termos "exomarketing" e "endomarketing".

Que bicho é esse? Rsss Isso explico na próxima. (cont. parte III)

O Marketing não veio de marte - parte I

Esses dias um amigo - que não é da área - me perguntou várias coisas envolvendo o termo "marketing". Principalmente, o que eu achava do cada vez mais divulgado "telemarketing" (vote na enquete do lado direito da sua tela).

Como profissional da área, meus ouvidos se acostumaram ao termo "marketing" – ele já faz parte do meu "sistema nervoso autônomo"! Já imaginou se tivéssemos de enviar comando ao corpo cada vez que respiramos, fazemos a digestão, cada batida do coração.... Pois é - tudo isso é comandado automaticamente pelo sistema autônomo.

Tentando não usar palavras rebuscadas e neologismos - que nós "marketeiros" adoramos - tentei esboçar uma idéia completa.

Primordialmente, aprendemos que "marketing" - (e não os aportuguesados "mercadologia" ou "mercancia" - por faltar "largura de banda" rsss) - é um conjunto de filosofias, atitudes, ações, atividades, operações, estratégias, técnicas, etc. empregado desde a concepção / criação do produto ou serviço, viabilização da sua produção / existência, distribuição, comunicação, venda, manutenção no mercado - até sua destruição completa.

Ele (quase) entendeu tudo. Admirou-se, porém, que eu tenha incluído o termo "destruição".

Ora, hoje em dia é mais fácil explicar: eu devo saber o que a "destruição" do meu produto provoca no consumidor, estudar seu ciclo de vida, e, conseqüentemente, sua substituição. Muito importante nos dias de hoje enfocar sempre o "politicamente correto" - mais ainda, a preservação do meio ambiente - haja vista a implementação da ISO 14000. Mesmo o produto tendo sido sucatado, o consumidor precisa de atenção e respeito. Esclarecendo suas dúvidas sobre o uso incorreto, assistência técnica e promoções sobre troca do usado por um novo -citando alguns exemplos.

Lembro que, atualmente, usar o "marketing social" é de extrema importância - ou seja, determinar as necessidades e interesses dos consumidores, de forma a melhorar o bem-estar de seus clientes e da sociedade.

Isso quer dizer que o marketing começa antes do produto e se perpetua mesmo após seu desaparecimento físico.

Por que antes do produto? Porque sem seu "marketing pessoal" e "de relacionamento" seria impossível você conceber a idéia da criação do produto ou serviço.

Por que depois do produto? Porque sem a pesquisa de marketing - envolvendo a inteligência de marketing, estudo de dados primários e secundários, estudos de opinião e imagem, das necessidades presentes e futuras dos consumidores - sua empresa iria a falência! Sem lançamentos de novidades ou aprimoramentos que atendam seu público-alvo - cada vez mais exigente - você seria o melhor exemplo do Titanic!

Por que durante?.... Ah-ha! Ai vem a melhor parte - e mais fácil de explicar na próxima postagem. (cont. parte II)

Pequena e Média Empresa - Saiba como ter Vantagens Competitivas

PESQUISA DE MERCADO E CONSULTORIA DE MARKETING - IMPORTÂNCIA PARA A PEQUENA E MÉDIA EMPRESA
A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA DE MARKETING
E PESQUISA DE MERCADO
PRINCIPALMENTE PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS


As mudanças ocorridas no cenário nas últimas décadas exigem um redirecionamento absoluto na maneira de se conduzir o negócio. O empirismo e o feeling empresarial são substituídos por razões mercadologicamente constatadas e informações solidamente baseadas.

A globalização, a integração e abertura dos mercados, a revolução tecnológica nos meios de comunicação - notadamente a Internet, a automação dos sistemas produtivos, a nítida exigência de contínua otimização na comercialização e canais de distribuição e a racionalização logística - são fatores preponderantes para o aproveitamento das oportunidades empresariais.

O poder econômico-financeiro e de investimentos das grandes empresas e conglomerados diversificados impõem barreiras naturais aos concorrentes, exigindo vantagens competitivas diferenciadas.

Para adiantar-se às novas tendências do mercado é indispensável uma visão objetiva do cenário de atuação: da concorrência, do consumidor e suas necessidades, dos produtos e seus canais de vendas - transformando as peças embaralhadas de um quebra-cabeça em um mapa eficaz, orientando a sobrevivência no mercado, garantindo o lucro e
o crescimento auto-sustentado.


PESQUISA DE MERCADO E MARKETING
CONSULTORIA EMPRESARIAL
APOIO À PEQUENA E MÉDIA EMPRESA
PESQUISA INDUSTRIAL
MARKET SHARE - PRODUCT MIX
AMBIENTE DA CONCORRÊNCIA
INTELIGÊNCIA DE MARKETING

LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS
CONSULTORIA EMPRESARIAL

SEGMENTAÇÃO ESTRATÉGICA
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
AUDIT DE PREÇOS NOS CANAIS

MERCHANDISING E LAYOUT
CRIAÇÃO VISUAL
IMAGEM CORPORATIVA

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Consultoria Empresarial para importantes empresas brasileiras e multinacionais, atuando em projetos de procura e tratamento de informações em vários segmentos da economia.

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